Numa entrevista à Lusa, a CEO da DefinedCrowd que integra o grupo de trabalho norte-americano para a Inteligência Artificial (IA) referiu que o principal desafio da IA se prende com a partilha segura de dados anonimizado entre mercados. Nesse âmbito, a nível internacional existe uma grande procura de ferramentas de anonimização para partilha de dados entre mercados.
A especialista em Inteligência Artificial afirma que a Europa está "dez anos atrasada" em relação a esta tecnologia, destacando que agora há "uma vontade política", mas o processo ainda vai "devagarinho”.
O facto de cada país ter as suas próprias leis de partilha de dados é considerado um dos principais problemas da Europa. A especialista remata: “Portanto, enquanto não se tirarem essas barreiras geográficas a tecnologia não avança rápido. Cada um está por seu lado a tentar fazer alguma coisa individualmente em vez de criar alianças, isso vai ser muito difícil de ultrapassar, vai atrasar muito a tecnologia”. Neste sentido, propõe uma ideia de aliança tecnológica entre países.
Foi declarado também que o impacto da nova tecnologia não será tanto para o cidadão, mas sim para o setor tecnológico.
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